Minas Gerais ocupa o 5º lugar no ranking nacional da cotonicultura e nesta safra deve produzir 113,1 mil toneladas de algodão
Para aumentar a competitividade e aumentar a produção de algodão, Minas Gerais desenvolve, há quase vinte anos, o Proalminas, Programa Mineiro de Incentivo à Cultura de Algodão. A iniciativa já trouxe vários benefícios para os cotonicultores mineiros, que na safra 2021/2022 devem produzir 113,1 mil toneladas de algodão, com 45,2 mil toneladas de algodão em pluma.
Minas ocupa a quinta colocação no ranking nacional do setor, respondendo por 1,8% da produção nacional. São 24,9 mil hectares de área plantada. De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Proalminas favorece toda a cadeia produtiva de algodão e de tecidos, garantindo benefício fiscal às indústrias que compram a matéria prima produzida em Minas Gerais, e proporcionando ao produtor rural o mercado para venda da produção, aumentando a renda e o avanço tecnológico.
“Por meio de incentivos fiscais, proporcionados pelo Governo do Estado, o programa constituiu o Fundo de Desenvolvimento da Cotonicultura de Minas Gerais (Fundo Algominas), que propicia condições para uma produção qualificada, industrialização, comercialização e a promoção do algodão mineiro. Uma política inteligente para um trabalho de fibra”, avalia o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Seapa, Feliciano Nogueira de Oliveira.
No ano passado o Proalminas investiu cerca de R$ 2 milhões na cotonicultura. Foram realizadas várias ações, como treinamentos, dias de campo, pesquisas, assistência técnica, desenvolvimento de produtos biológicos, entre outros. Um levantamento feito pela Fundação João Pinheiro (FJP) revela que cada real de incentivo ao programa alavanca o Valor Bruto da Produção de algodão em aproximadamente R$ 1,42.
