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Projeto de extensão da UFSJ vai receber financiamento internacional

Iniciativa propõe a conscientização da população sobre a importância dos frutos nativos do cerrado

Dinheiro vai ser investido em novos projetos e aprimoramento de pesquisas (Foto:UFSJ).
Vivia de Lima
11 de outubro de 2021
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O projeto de extensão Árvores do Cerrado foi aprovado no Edital de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Projeto Rural Sustentável – Cerrado, que recebe recursos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido. A iniciativa conquistou a segunda colocação no ranking nacional, sendo contemplado com o valor máximo de R$ 200 mil. Coordenado pelo professor do Departamento de Ciências Exatas e Biológicas do Campus Sete Lagoas, Júlio Onésio Ferreira de Melo, o projeto propõe a conscientização da população sobre a importância dos frutos nativos do cerrado, estimulando a exploração comercial de produtos derivados e ainda a preservação do bioma.

A proposta planeja o desenvolvimento de novos produtos utilizando a polpa do pequi, amêndoa do baru, polpa do araticum e polpa da cagaita, para proporcionar uma fonte de renda às comunidades envolvidas e, consequentemente, a conservação das árvores do cerrado. Também propõe o aproveitamento dos resíduos agroindustriais desses frutos, como cascas e sementes, com intuito de agregar valor e aumentar a abrangência do projeto, atingindo todo o território nacional e o exterior.

De acordo com o professor Júlio Melo, a aprovação do Árvores do Cerrado pelo Rural Sustentável ocorreu pela importância e pelas características das atividades promovidas. “As ações desenvolvidas contemplam as áreas de extensão e de pesquisa, além de inovação tecnológica, uma vez que englobam a geração de riqueza, a conscientização das comunidades, a melhoria da qualidade de vida das pessoas e também a preservação do bioma”, explica.

O montante recebido será investido, ao longo de 22 meses, no desdobramento das atividades do projeto, incluindo a aquisição de equipamentos e materiais de consumo, além do pagamento de três bolsas, sendo uma de pós-doutorado e duas de desenvolvimento tecnológico. O Laboratório de Química e o Viveiro de Mudas do CSL estão entre as estruturas que receberão investimentos.

O coordenador destaca ainda que esse triunfo representa um reconhecimento à relevância do trabalho realizado pelo projeto de extensão, desenvolvido desde 2014. “A conquista também só foi possível graças ao empenho dos dez bolsistas de iniciação científica, dos três bolsistas de extensão, das duas alunas de mestrado e dos três estudantes de doutorado envolvidos no projeto, completou.

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