Vinte produtores estiveram no evento Fórum Cultural da Cidade
Ubá é a capital mineira da indústria moveleira, mas também tem forte tradição na agroindústria. Laticínios, biscoitos e bebidas são as principais atividades dessas empresas, que geram renda e empregos na cidade. Rafaela Teixeira é administradora e trabalha no alambique da cachaça Herança de Minas. Ela esteve no Fórum Cultural da Cidade, em Ubá, para mais uma edição do Circuito de Treinamento Agro. “Estou reaprendendo o que vi na faculdade, como a organização da empresa auxilia na geração do lucro e no direcionamento do funcionamento. Lá no alambique já aplicamos alguns conceitos do método 5S, temos muito zelo com a limpeza, disciplina e organização”, relatou.
Além das Rafaela, vinte produtores da agroindústria reuniram-se no evento, para treinamentos técnicos e em gestão para o meio rural, além de informações sobre crédito e finanças. No município, o evento contou com a parceria também do Sindicato dos Produtores Rurais de Ubá. O encontro abordou a gestão e o Programa 5S, um método japonês de organização que trabalha com o passo a passo para o sucesso organizacional baseado em cinco etapas: Seiri (senso de utilização), Seiton (senso de organização), Seiso (senso de limpeza), Seiketsu (senso de saúde) e Shitsuke (senso de disciplina).
Wander Magalhães, gerente regional do Sistema Faemg Senar em Juiz de Fora, elogiou o conteúdo apresentado. “Trouxemos uma apresentação mais técnica, abordando de maneira prática como o 5S pode ser aplicado nas agroindústrias, com uma série de informações essenciais, principalmente para garantir a qualidade nos produtos que eles vendem. Acredito que, de agora em diante, esses produtores terão uma nova visão a respeito do trabalho que eles realizam”, analisou.
Também foram apresentadas informações sobre plano de negócios, financiamento e crédito rural com o assessor do Banco do Brasil Jairo Gallo. “Apresentamos linhas de crédito voltadas para o PRONAF. Temos linhas para todos os segmentos, mas aqui nosso foco é no agricultor familiar, com programas voltados para a região. O produtor às vezes tem receio ou desconhecimento, mas existem linhas adequadas para as finalidades dele e ele nem sabe”.
